A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta terça-feira pela manutenção de liminar que deu à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acesso a mensagens trocadas entre o ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Lava-Jato de Curitiba. Votaram nesse sentido o relator, Ricardo Lewandowski, e os ministros Nunes Marques, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. O ministro Edson Fachin foi o único a se posicionar contra.
— É extremamente grave e impactante o que veio à tona e que deve causar perplexidade em todos aqueles com mínimo conhecimento do que seja o devido processo legal. Não estou entrando no mérito, apenas concedi à defesa que tivesse acesso a elementos de convicção que estavam em poder do Estado e que se encontravam no bojo de uma ação penal na qual os tais hackers foram condenados, com base inclusive numa primeira perícia no material arrecadado — disse Lewandowski em seu voto. (O Globo)
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