O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, disse após a sessão desta terça-feira (1º), a última dele como ministro do tribunal, que se aposenta “de alma leve” e que não tem interesse em ingressar na vida política.
Barbosa deixou a sessão antes do fim sem fazer pronunciamento de despedida no plenário. “Não gosto de homenagens”, justificou. Ele afirmou que não vai sugerir indicação de subtituto à presidente Dilma Rousseff, mas disse esperar que o novo ministro seja “um bom estadista”.
O ministro afirmou a jornalistas que sai com a sensação do “cumprimento do dever”. “Saio absolutamente tranquilo, como eu disse, com a alma leve, e aquilo que é fundamental para mim: o cumprimento do dever”, declarou.
Segundo ele, é importante que o brasileiro se conscientize da importância de todos cumprirem normas, a lei e a Constituição.
“Esse é o norte principal da minha atuação: pouca condescendência com desvios, com essa inclinação natural a se contornar os ditames da lei, da Constituição”, afirmou.
Perguntado se seguiria carreira política depois da aposentadoria, Barbosa disse que acha “pouco provável”, mas que depois que sair do cargo será “cidadão livre”.
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