Em reunião na sede da Procuradoria Geral de Justiça, nesta terça-feira, 6, foi debatida a realização de perícias médicas nas comarcas onde não existem unidades do Instituto Médico-Legal (IML) e Instituto de Criminalística (Icrim).
O procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, coordenou o encontro, que contou, ainda, com as presenças do secretário de Segurança Pública, Jeferson Portela; do procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia; do presidente do CRM-MA, Abdon Murad; e dos promotores de justiça Marco Antonio Santos Amorim (diretor da Secretaria para Assuntos Institucionais da PGJ), Marcio Thadeu Silva Marques (Assessoria da PGJ), José Cláudio Cabral Marques (Centro de Apoio Operacional Criminal) e Moisés Caldeira Brant (Comarca de Balsas).
De acordo com relatos dos presentes, nas comarcas que não possuem IML e Icrim, costumam haver nomeações de médicos que atendem nesses municípios como peritos para realizarem exames de corpo de delito, conjunção carnal, entre outros. Tais procedimentos são essenciais para a produção de provas em investigações criminais.
Segundo o promotor de justiça Moisés Brant, em Balsas, alguns médicos têm se recusado a realizar os exames solicitados. "Isso tem causado enorme prejuízo para os trabalhos da Polícia Civil, pois tais exames são a única forma admitida para provar em juízo a materialidade de alguns crimes", relata.
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