Internas do sistema prisional, entre elas assistidas do projeto "Escrita que Liberta: Reescrevendo o Futuro", foram certificadas nesta sexta-feira (1°) pela participação na primeira edição do Concurso Literário em alusão ao Bicentenário do poeta 'Gonçalves Dias'. Na oportunidade, durante Sarau Cultural, também foram realizadas leituras de poemas e dinâmicas.
“Aqui na Defensoria Pública, a gente trabalha a ressocialização e o acesso à justiça integral e gratuito de várias maneiras. Hoje, fizemos a entrega de uma premiação que foi pensada em conjunto com a Academia Maranhense de Letras Jurídicas, em homenagem ao bicentenário de nascimento poeta Gonçalves Dias. É a DPE trabalhando a construção de uma sociedade cada vez mais justa e humana”, frisou o defensor-geral Gabriel Furtado.
Desenvolvido pela Defensoria Pública do Estado do Maranhão e pela Academia Maranhense de Letras Jurídicas, com o apoio do Centro Universitário UNDB e da Secretaria de Administração Penitenciária do Maranhão, o concurso de poemas fomentou a produção escrita com foco na cultura e no gênero literário.
“Por meio do tema ‘justiça’, essas mulheres expressaram seus sentimentos para o papel. Em seguida, após a premiação, foi a vez de realizarmos o sarau literário de encerramento do segundo ciclo do projeto Escrita que Liberta. A oportunidade serviu para, junto de suas famílias e das instituições parceiras, elas confraternizarem todo um ano de trabalho, de escritos, de poemas, de manifestações culturais realizadas ao longo do ano”, ressaltou a defensora pública que coordena o projeto, Julyana Patrício.
Participaram da programação o defensor-geral do estado, Gabriel Furtado, a diretora da Escola Superior da DPE/MA, Elainne Barros, a coordenadora do projeto "Escrita que Liberta ", a defensora pública Julyana Patrício, a secretária Adjunta de Atendimento e Humanização Penitenciária, Kelly Carvalho, o presidente e o vice-presidente da Academia Maranhense de Letras Jurídicas, Júlio Moreira Gomes Filho e Luiz Augusto Guterres, o advogado e membro da comissão julgadora do concurso literário, Carlos Nina, o coordenador do curso de Direito da UNDB e o professor-coordenador do projeto, Arnaldo Vieira e Jorge Alberto Serejo, bem como alunos extensionistas.
“Estamos especialmente felizes e orgulhosos com o resultado de todo um ano de trabalho. Este é o ápice, com a entrega da premiação do 1° concurso literário, que é um projeto pioneiro que vem reverberando para fora do estado do Maranhão”, afirmou o presidente da Academia Maranhense de Letras Jurídicas, Júlio Moreira Gomes Filho.
Além de menção honrosa à escritora Eliene Martins França, autora do poema “Minha Mente Tem Problemas”, receberam certificado e premiação pecuniária pelo desempenho no concurso as escritoras Glauciene Nunes de Jesus Silva (1°), com o poema “Saudades de Casa”, Ana Silvia Costa Soares (2°), com o poema “Parabéns, Gonçalves Dias” e Jéssica França Ferreira (3°), com o poema “Liberdade à Espera”.
As participantes foram presenteadas ainda com exemplares de livros doados pela Academia Maranhense de Letras Jurídicas, dentre eles os livros “As 7 Estações da Vida”, de Luiz Augusto Guterres, e “A Volta dos que não foram... E outras viagens”, de Henrique de Araújo Pereira.
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