terça-feira, 14 de abril de 2015

Movimentos contra aumento de passagem e tercerização

Amanhã, quarta-feira, dia 15, os trabalhadores de todo o Brasil, tanto do setor público quanto do privado, unem-se contra um dos maiores ataques que está anunciado aos seus direitos: recentemente, a Câmara aprovou por ampla maioria o PL 4330, que prevê a terceirização de todos os ramos da atividade econômica, tanto da área meio como da área fim, o que pode abrir a porta para uma precarização sem precedentes no mundo do trabalho no Brasil.
Em São Luís, uma Plenária realizada entre trabalhadores e estudantes na última segunda-feira, dia 13, decidiu por unificar o ato contra a terceirização á luta contra o aumento no preço das passagens deflagrado pela Prefeitura de São Luís. O mote é unir contra o que consideram ataques aos trabalhadores. O ato conjunto será realizado na manhã desta quarta-feira, 15, a partir das 6h da manhã, em frente à entrada da Universidade Federal do Maranhão.
A terceirização é o processo de retirada de direitos mais voraz e amplo que se tem notícia nos últimos tempos, consideram os manifestantes. Eles assentem não poder assistir calados a esse ataque, que atinge tanto o setor público quanto o privado. Foi em resposta a isso que se construir uma unidade nacional de centrais sindicais em torno da luta contra o PL 4330: em nível nacional, entidades como CSP-Conlutas, à qual o SINTRAJUFE/MA é filiado (bem como Bancários, Apruma, etc), CUT, Nova Central Sindical e CTB chamam, para este dia 15, um Dia de Lutas contra o PL.
Em São Luís, uma ampla Plenária aconteceu na noite da segunda-feira (13) no Sindicato dos Bancários, para preparar o Ato do dia 15. Dela participaram, além das centrais CSP Conlutas e CTB, a Frente de Lutas Contra o Aumento da Passagem de Ônibus em São Luís.
A frente, construída por militantes independentes, entidades dos movimentos popular, estudantil e de diversas categorias de trabalhadores, já realizou cinco grandes atos públicos contra o aumento da passagem. Até agora, a Prefeitura da cidade insiste em defender os empresários e a péssima qualidade do serviço prestado na capital, não ouvindo os clamores pela revogação do aumento (as ruas conseguiram até agora diminuir o aumento nas tarifas integradas, sendo que as demais continuam com o mesmo percentual de reajuste). Além disso, os atos foram duramente reprimidos tanto pela Guarda Municipal quanto pela Polícia Militar do Estado.
A Frente defendeu, e a Plenária acolheu, a deliberação de que o ato seja contra esses dois ataques aos trabalhadores: tanto quanto a terceirização tanto quanto o aumento da passagem nos transportes públicos da Capital.
Ficou deliberada a realização de um grande ato unificado em frente à Universidade Federal do Maranhão a partir das 6h da manhã desta quarta, dia 15.

Nenhum comentário:

Postar um comentário