terça-feira, 2 de julho de 2024

Concurso dos Correios terá 3,2 mil vagas, a maioria para carteiro

Edital deve ser publicado em agosto. Estatal também anunciou um Programa de Desligamento Voluntário (PDV); veja como vai funcionar.

Por g1

Os Correios divulgaram que o novo concurso público da estatal vai preencher 3,2 mil vagas, a maioria para o nível operacional de carteiro. Além disso, também foi anunciado um Programa de Desligamento Voluntário (entenda mais abaixo).

O edital do concurso deve ser publicado em agosto e a expectativa é de que os novos contratados sejam chamados ainda neste ano, em dezembro.

Conforme já divulgado, serão lançados dois editais: um para nível médio (cargo agente de Correios) e outro para nível superior (cargo analista de Correios).

Dentre as mais de 3 mil vagas, também haverá oportunidades para advogado, analista de sistemas, assistente social e engenheiro.

Antes disso, o último concurso em âmbito nacional realizado pela estatal foi em 2011, quando mais de 1,1 milhão de pessoas se inscreveram para 9.190 vagas de nível médio e superior.


Segundo anúncio dos Correios, realizar o concurso público é um dos compromissos assumidos pela atual gestão para solucionar a demanda acumulada nos últimos anos por mais profissionais em posições estratégicas da empresa e evitar a sobrecarga de trabalho.

“Os Correios têm uma defasagem de 4 mil a 5 mil cargos, mas no primeiro momento as vagas serão preenchidos pelos carteiros, que cobrem todos os municípios do país”, afirma Fabiano Silva dos Santos, presidente da empresa.

O Programa de Desligamento Voluntário (PDV) prevê que sejam elegíveis os empregados do quadro de pessoal próprio dos Correios que estejam na situação de ativo na data do desligamento e que atendam, cumulativamente, até o último dia do mês anterior ao da data de encerramento das inscrições, aos seguintes requisitos:

Ter idade maior ou igual a 55 anos e menor que 75 anos;
Ter tempo de efetivo exercício nos Correios maior ou igual a 25 anos;
Possuir pelo menos 36 meses de remuneração, nos últimas 60 meses.

Ainda segundo o presidente dos Correios, o programa é uma demanda dos servidores da estatal. “Esse pedido é feito pelos próprios funcionários da ECT [Empresa de Correios e Telégrafos] que já estão há bastante tempo na empresa.”

Para ser aplicado, o PDV ainda precisa ser aprovado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – SEST/MGI.

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