Aposentado da
política, mas não do Poder, o ex-senador José Sarney passa por situação
vexaminosa para a estirpe dos ex-presidentes da República. De posse de uma
lista de nomes, telefona para ministros e para o Planalto, e nas audiências (as
que consegue) pede cargos para afilhados, na condição de cacique do PMDB. De
pequenas vagas, com salários de menos de R$ 1 mil, a uma superintendência de um
banco estatal, o veterano distribui a lista sem titubear, mas constrange os
petistas. O caso foi tema de rodinha de ministros no Congresso Nacional do PT.
Ninguém sabe o que fazer com Sarney.
Agenciador - O ex-senador
continua a morar no Lago Sul de Brasília, montou escritório e transita por
ministérios com demandas de aliados desempregados no Amapá e Maranhão. (Coluna Esplanada JP)
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