terça-feira, 5 de maio de 2015

BR-135 ABANDONADA

Buracos, ondulações e prejuízos aos motoristas é o que sobrou da BR-135
Em conversa com Braide, Gerardo Fernandes disse que a paralisação da obra estava prevista para ocorrer apenas durante o período de chuvas, mas foi agravada por uma falta de repasse de recursos. Ainda faltam R$ 100 milhões para a conclusão da duplicação. Desses R$ 100 milhões, R$ 50 milhões já foram empenhados, R$ 38 milhões foram pagos e R$ 12 milhões foram contingenciados pelo governo federal.
Ao deputado, o superintendente informou, ainda, que na próxima semana vai a Brasília discutir com o Dnit nacional, juntamente com o governo federal, sobre a liberação dos R$ 12 milhões que estão contingenciados e sobre o empenho dos R$ 50 milhões que faltam para terminar a obra.
“Fica claro, mais uma vez, a participação que a classe política do Maranhão terá, junto ao governo federal, no sentido de garantir o empenho desses recursos através do programa PAC, para que a obra de duplicação da BR-135 possa ser concluída”, declarou Braide.
O deputado fez um apelo para que a Assembleia Legislativa se movimente no sentido de sensibilizar a bancada federal maranhense - deputados e senadores - para que consiga o mais rápido possível a aprovação do descontingenciamento dos R$ 12 milhões que faltam para o pagamento da empresa que executa a obra.
Em aparte, o deputado Max Barros destacou a importância do pronunciamento de Eduardo Braide e concordou que a obra da duplicação da BR-135 tem sido realmente um grande problema. Max relatou dois entraves: o primeiro é que depois que foram viabilizados os recursos, o DNIT quis fazer a obra em cima da adutora, havendo mobilização da classe política e da comunidade, na época, para que isso não acontecesse.
Toda esta situação, segundo Barros, foi gerada em função da duplicação da linha férrea da Vale, a quem o Dnit queria atender. O segundo entrave foi o cancelamento da licitação, o que provocou o adiamento do início da obra por mais um ano. “E agora ocorre essa nova paralisação”, ressaltou.
Segundo Max, o que estava previsto no PAC não era apenas a duplicação até Bacabeira, e sim até Itapecuru, e de Itapecuru até Miranda. “Esse que é o projeto total da duplicação e não tem recurso nem para empenhar o que já está contratado”, destacou.
Também em aparte, o deputado Rafael Leitoa disse ser necessário ouvir o superintendente regional do DNIT para saber o que de fato ocorreu com os investimentos para a recuperação da BR-135. “Além da questão da duplicação, que é fundamental e vital, a recuperação da rodovia se faz necessária e urgente”.

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