sábado, 24 de julho de 2021

Praça Mestre Antônio Vieira será inaugurada no dia 31 de julho em São Luís


O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), entregará, no dia 31 de julho à população de São Luís, a Praça Mestre Antônio Vieira, no Monte Castelo. O novo equipamento público homenageará o músico e poeta maranhense falecido em 2009.

A Praça Mestre Antônio Vieira foi construída onde antes havia um terreno abandonado e que, por anos, era usado como depósito de lixo. Agora, a área de 3.743 metros quadrados recebeu uma praça moderna com mobiliário urbano, caramanchões de lazer com jogos de tabuleiro, academia de saúde, playground, sistema de iluminação em LED, pontos de acesso à internet, paisagismo com gramas e plantas ornamentais. Além disso, o local contará com um mural de grafiteiros maranhenses.

A intervenção urbanística em um dos bairros mais tradicionais de São Luís, está conferindo uma estética moderna ao espaço que, até então, era subutilizado. Para o professor Isnaldo de Jesus Santos, a praça vai dar uma vida nova para a região. “Essa obra vai nos trazer benefícios e qualidade de vida para todos, pois o local é projetado com muitos ambientes para contemplar todas as idades. Era um anseio antigo da comunidade. O local antes era um lixão, insalubre e inseguro para todos, com a obra tudo vai mudar”, destacou.

Biografia

Antonio Vieira dedicou sua vida à música. Nasceu em São Luís, em 1920, e teve mais de 60 anos de carreira. Seu primeiro sucesso foi a música “Mulata bonita”.

Dono de um conhecimento ímpar sobre a cultura maranhense, expressa por diversos meios e sentidos e rica em suas múltiplas vertentes, Mestre Antônio Vieira cantou os sotaques de uma região cuja formação traz na bagagem a cultura de indígenas, negros e europeus.

Ele é um dos ícones da cultura maranhense, que começou a ser conhecido e reconhecido em todo o Brasil e no mundo aos 77 anos de idade, em 1997, quando a também maranhense Rita Ribeiro gravou duas de suas músicas: “Tem quem queira” e “Cocada”.

Antônio Vieira morreu no dia 7 de abril de 2009, por falência múltipla dos órgãos. Sua arte plural e multifacetada é um legado para o Brasil e para o mundo.

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