quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Anvisa aprova vacina da Pfizer contra covid-19 para crianças de 5 a 11 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina da Pfizer contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos no Brasil. Até então, o imunizante poderia ser administrado em jovens a partir dos 12 anos.

Assim como nos adultos, são necessárias duas doses para a imunização completa. No entanto, a dose utilizada para esta faixa etária corresponde a um terço daquela aplicada em pessoas a partir de 12 anos.

O frasco utilizado em maiores de 12 anos tem detalhes em cores roxas. Para diferenciar a vacina para crianças, a vacina da Pfizer para esta faixa etária é laranja. Para evitar confusões, a Anvisa recomendou que seja feito um treinamento específico para aplicação da vacina em crianças.

Uma diferença entre as duas é o tempo em que o frasco pode ficar armazenado: a das crianças pode ser guardada por um mês, enquanto a dose “normal” pode ser armazenada por 10 semanas.

A vacina da Pfizer já está sendo utilizada em pessoas de 5 a 11 anos em diversos países, como Estados Unidos, Israel, Reino Unido e outros.

O pedido da Pfizer para aprovação da vacina para crianças foi feito à Anvisa em 12 de novembro. Segundo a agência, foram 21 dias para que o pedido fosse aceito, descontados os 14 dias que a empresa levou para esclarecer dúvidas sobre o imunizante.

Sem doses adequadas

Com a aprovação da Anvisa, a medida passa a valer a partir do momento em que a medida foi publicada no Diário Oficial da União. No entanto, o Brasil ainda não tem as doses que podem ser aplicadas em pessoas desta idade.

Os imunizantes que o Ministério da Saúde tem em estoque doses que podem ser utilizadas a partir dos 12 anos, mas não as que são adequadas para menores.

Segundo informações do jornal O Globo, o contrato entre Pfizer e Ministério da Saúde abre a possibilidade de incluir remessas com as vacinas adequadas futuramente. No entanto, ainda não há previsão para a chegada das doses feitas para crianças. A expectativa é que na sexta-feira (17), após a aprovação, o tema volte a ser discutido pela Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai).

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