O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki mandou soltar o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, um dos presos pelaOperação Lava Jato, da Polícia Federal, nesta terça-feira (2).
Com a decisão, Zavascki revoga a prisão preventiva de Duque, que está sob custódia desde o dia 14 de novembro.
As prisões preventivas não têm prazo determinado e podem durar até o final da instrução do processo. No dia 18, aJustiça Federal do Paraná decidiu manter Duque preso, além de outros cinco detidos na operação, autorizando, na ocasião, a libertação de 11 detidos.
Ao justificar a prorrogação da prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela operação, citou as delações premiadas ocorridas ao longo das investigações da Lava Jato.
"Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef declararam que o mesmo esquema criminoso que desviou e lavou 2% ou 3% de todo contrato da área da Diretoria de Abastecimento da Petrobras também existia em outras Diretorias, especialmente na Diretoria de Serviços, ocupada por Renato de Souza Duque, e na Diretoria Internacional, ocupada por Nestor Cerveró", escreve o juiz em seu despacho.
A defesa havia pedido em habeas corpus a revogação da prisão ou conversão em outras medidas cautelares, como uso de tornozeleira ou prisão domiciliar. Teori Zavascki atendeu "parcialmente" os pedidos feitos em liminar. Ainda não há detalhes sobre as condições estabelecidas pelo ministro para liberar o ex-diretor da prisão. (UOL)
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