segunda-feira, 23 de julho de 2018

Prefeitura de São Luís realiza cirurgia neuroendoscopia inédita

A Prefeitura de São Luís realizou, nesta segunda-feira (23), mais um procedimento inédito na rede municipal de Saúde. A neuroendoscopia para tratamento de uma hidrocefalia, denominada de terceiro-ventriculostomia endoscópica, aconteceu no Hospital da Mulher, unidade administrada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus). A oferta do novo procedimento é fruto dos investimentos que vêm sendo realizados pela gestão do prefeito Edivaldo no sistema de saúde da capital. Com os investimentos que incluíram melhorias e ampliação da infraestrutura, aquisição de novos equipamentos e a ampliação dos serviços, o Hospital da Mulher é hoje referência em neurocirurgia.
Para a realização da cirurgia, a Prefeitura de São Luís adquiriu um equipamento de alta tecnologia. O aparelho, considerado pelos especialistas um dos mais modernos, funciona como um GPS, gerando imagens tridimensionais (3D), guiando os médicos através de um visor que aponta a localização da incisão com precisão milimétrica. O procedimento consiste na introdução minimamente invasiva do endoscópio.
A cirurgia para tratamento de hidrocefalia já era realizada na rede municipal de saúde através do método tradicional, com a colocação de um cateter e válvula para drenagem do líquido produzido dentro do cérebro. O neurocirurgião, Gelson Soeira, destacou os benefícios do novo procedimento. "Esse novo procedimento reduz a possibilidade de sequelas ou outras complicações decorrentes de intervenções complexas nessas regiões cerebrais", disse o especialista.
"Hoje, podemos fazer praticamente todos os procedimentos neurocirúrgicos aqui no Hospital da Mulher. Com o apoio da Prefeitura de São Luís, estamos tendo todo o aparato médico e tecnológico para realizar cirurgias cada vez mais complexas", completou o médico, avaliando positivamente os investimentos do poder público municipal na área.
O paciente, Rughere Pestana, 24 anos, apresentava sintomas como dor de cabeça persistente e progressiva, tontura, alteração visual e ânsia de vômito. A mãe, Gilcilene Pestana, 44 anos, disse que apesar de ser ansiosa, estava tranquila com o procedimento. "Confio demais nos profissionais que estão conduzindo esse procedimento e dou graças a Deus por tudo estar dando certo, pois eu já não sabia o que fazer com meu filho com tantas dores. Desde que chegamos aqui estamos sendo muito bem atendidos", disse.

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