quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Docente de História da UFMA é integrada ao Centro de Humanidades em Portugal

Marize Helena de Campos
Na última sexta-feira, 10, a docente Marize Helena de Campos, do Departamento de História da UFMA, teve aprovada sua admissão — na qualidade de investigadora — no Grupo “Cultura, história e pensamentos ibéricos e ibero-americanos”, do Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa e Universidade de Açores (CHAM).

O Centro de Humanidades é uma unidade de investigação interuniversitária vinculada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e à Universidade de Açores. Em uma de suas ações, realiza anualmente a Assembleia Científica do CHAM, cuja edição de 2020 ocorreu no dia 10 deste mês. Na ocasião, foi analisado o currículo lattes da professora e sua trajetória acadêmica, para deliberar sobre a integração de Marize Helena de Campos ao corpo permanente de investigadores do Centro de Humanidades, no grupo “Cultura, história e pensamento ibéricos e ibero-americanos”.

Em 2017, Marize Helena esteve no CHAM na condição de Investigadora Visitante, sob a supervisão de duas investigadoras do Centro de Humanidades, Carla Alferes e Elsa Penalva. Na ocasião, foi elaborado um projeto, ainda em andamento, que tem por foco a análise de cem processos inquisitoriais datados de 1536 a 1636 e que falam sobre mulheres presas em Lisboa na época.

“Aquele período me fez conhecer muito melhor o CHAM, seus investigadores e investigadoras e as pesquisas lá desenvolvidas, e com eles intercambiar ideias, teorias e conceitos. Uma das pessoas foi a professora Maria D´Avila, com quem tive a oportunidade, inclusive, de fazer um curso de verão na Universidade Nova de Lisboa sobre a temática da História das Mulheres, que é o meu universo de estudo”, destacou Marize Helena.

A primeira conferência da docente como membra permanente do CHAM ocorrerá em abril e discutirá o modo como as personagens femininas são retratadas no romance “Os Maias”, de Eça de Queiroz. Esta é uma pesquisa desenvolvida em paralelo com a pesquisa central, intitulada “Mulheres no santo ofício: elementos para a compreensão do trabalho feminino em Lisboa segundo a documentação inquisitorial (1536 – 1636)”, com conclusão prevista para 2021.

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