terça-feira, 18 de julho de 2023

PF faz buscas na casa de pessoas envolvidas nas agressões a Moraes

Foi instaurado um inquérito policial com o objetivo de apurar acusações de agressão, ameaça, injúria e difamação

Alexandre de Moraes e seus agressores
(Andreia Mantovani, AAlex Zanatta e Roberto Mantovani)


Policiais federais cumprem nesta terça-feira (18) mandados de busca e apreensão em endereços ligados a quatro pessoas envolvidas nas agressões contra a família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A presidente do STF, Rosa Weber. As buscas ocorrem no estado de São Paulo. Foi instaurado um inquérito policial com o objetivo de apurar acusações de agressão, ameaça, injúria e difamação. No Código Penal, os crimes praticados por brasileiros ficam sujeitos à lei brasileira mesmo que sejam cometidos fora do País.

O ministro, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teria sido hostilizado por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma, capital da Itália, na Europa. Quatro pessoas de uma família de Santa Bárbara D'Oeste (SP) se envolveram nas agressões: o casal Roberto Mantovani Filho e Andréa Mantovani e o genro Alex Zanatta, além do filho do casal, Giovani Mantovani, que teria tentado conter os outros três.

Na ocasião, Andréa teria se aproximado do ministro e o chamado de "bandido, comunista e comprado". O filho dele também teria sido agredido com um tapa por Roberto. Os acusados embarcaram normalmente para o Brasil, mas foram recebidos por policiais federais quando chegaram no aeroporto de Guarulhos (SP).

Em depoimento, o casal Roberto Mantovani Filho e Andreia Mantovani negou em depoimento à Polícia Federal ter agredido o filho do ministro. De acordo com defesa, Roberto disse ter "afastado com o braço" o filho do ministro para defender a mulher. Ele disse que foi vítima de ofensas por parte do filho de Moraes.

Roberto alegou à PF que não sabia que a discussão era com o filho do ministro. "Somente quando desembarcaram e foram abordados pela Polícia Federal no aeroporto é que tomaram conhecimento que se tratava de um filho do ministro. Que não houve na área de embarque qualquer contato com o ministro e que realmente o contato que houve foi visual. E num segundo momento foi pessoal, mas quando o ministro sai dessa sala vip pra vir retirar o seu filho dessa área externa", afirmou o advogado.


Fonte: 247

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