terça-feira, 20 de outubro de 2015

Acusados da morte de advogado vão a júri

O juiz Antônio Elias Queiroga Filho, titular da 1ª Vara de Barra do Corda, vai presidir nesta quarta-feira (21) uma sessão do Tribunal do Júri na comarca. no banco dos réus, os pronunciados José Othon Gonçalves Sobrinho e Norman Gonçalves de Sá, acusados de participação na morte do advogado Almir Silva Neto. A acusação que pesa sobre os réus é a de prática de homicídio triplamente qualificado. A perícia inicial constatou como causas da morte uma perfuração no abdômen e carbonização.
Sobre o caso em questão, consta na denúncia do Ministério Público que polícia instaurou inquérito para apurar as circunstâncias que levaram a morte do advogado Almir Silva Neto, cujo corpo foi encontrado carbonizado pela ação do fogo no interior de seu veículo FIAT UNO, cor vermelha, placa HQB, por volta das 23 horas do dia 22 de dezembro de 2008, nas imediações da localidade conhecida como “Baixão da Pedra”, na BR 226, próximo ao Bairro Altamira, em Barra do Corda.
Com as informações obtidas nas investigações, a polícia encaminhou à Justiça em Barra do Corda uma representação pela prisão preventiva, a qual tinha como representados Norman Gonçalves de Sá, José Vieira da Cruz, vulgo ‘Mansidão’, e Nilton Rosa Wueiz, sustentando que os representados Mansidão e Nilton teriam executado Almir Silva Neto, a mando do empresário Norman Gonçalves de Sá. O motivo seria um possível caso entre Almir e Dinorá Cristina Falcão, esposa do mandante Norman.
Além dos citados, o Ministério Público ofereceu denúncia inicialmente contra Nilton Rosa, Rodrigo Bezerra Lima Nunes, Maria Anselma de Sousa da Silva, José Ton Gonçalves Sobrinho, qualificados nos autos, imputando-lhes a prática de homicídio triplamente qualificado, tipificado no art. 121, § 2º, I (motivo torpe), II (com emprego de fogo) e IV (mediante recurso que tornou impossível a defesa do ofendido) c/c art. 29 do código penal.

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