terça-feira, 20 de outubro de 2015

Eliziane destaca resgate de 58 trabalhadores em condições sub-humanas no MA

“A deputada cobrou ação do imediata do governo municipal de São Luis”


“Não se pode aceitar, nem admitir, que trabalho escravo no Brasil continue”. Desta forma, a deputada federal Eliziane Gama (Rede-MA) repudiou as recentes ocorrências de trabalho escravo no país, principalmente no Estado do Maranhão.
No Plenário da Câmara dos Deputados, a deputada maranhense destacou na tarde desta terça-feira(20) o trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT) no resgate de 58 trabalhadores em situação de trabalho análogo à escravidão na Região Metropolitana de São Luís. Segundo o MPT, eles eram funcionários da empresa Central Engenharia que presta serviço de asfaltamento para a Prefeitura de São Luís.
“Quero cumprimentar o Ministério Público do Trabalho, que faz uma ação abnegada e tem desbaratado verdadeiras quadrilhas de trabalho escravo em todo o Brasil. No Maranhão, em mais uma forte ação, o MPT cumpre sua missão e fez o resgate de 58 trabalhadores, pasmem, na Região Metropolitana de São Luís”, enfatizou.
Eliziane descreveu as condições degradantes a que os trabalhadores da empresa Central Engenharia eram submetidos. Ela enumerou dados que mostram que 25,5% dos trabalhadores resgatados em condições análogas às de escravo no Brasil nasceram em território maranhense. A informação é que o Maranhão é o estado que mais fornece mão de obra escrava para outras regiões do país.
“Eles não tinham acesso a nenhuma água potável, utilizavam copo coletivo, as redes ficavam em espaços minúsculos entre um e outro. Os locais onde eles estavam presentes não havia janela, sem nenhuma ventilação, sem nenhuma radiação para permitir uma situação salubre de convivência”, relatou.
A parlamentar também disse que o Ministério Público do Trabalho agora abrirá uma ação civil pública contra o governo municipal e contra a empresa. Ela cobrou uma ação imediata da prefeitura de São Luís.
“Fica minha torcida para que a ação do Governo Municipal de São Luis seja rápida e imediata, para que não se admita que situações como essa possa acontecer, especialmente na nossa capital aos olhos dos meios de comunicação de massa e aos olhos da opinião pública, que não tolera e não aceita esse tipo de procedimento”, concluiu.

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