quarta-feira, 25 de maio de 2016

Waldir Maranhão reafirma limite a apuração contra Cunha e favorece deputado

Waldir Maranhão mais uma vez tenta beneficiar Eduardo Cunha
O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) divulgou nesta quarta-feira (25) decisão em que reafirma um limite rígido à investigação do Conselho de Ética contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o que, na prática, favorece a articulação para preservar o mandato do presidente afastado da Câmara.
Maranhão, que já deu anteriormente decisões favoráveis ao peemedebista, respondeu a um questionamento formulado pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS), um dos principais aliados de Cunha.
Em sua decisão, ele determina que o relatório final do Conselho de Ética deve "limitar-se à única imputação considerada apta no parecer preliminar que admitiu o prosseguimento da representação (...) sob pena de nulidade".
O peemedebista começou a ser processado sob a acusação de ter mentido à CPI da Petrobras em março de 2015, quando negou ter "qualquer tipo de conta" fora do país. No decorrer da investigação, porém, o colegiado recebeu documentos e depoimentos que levantam a suspeita de que Cunha recebeu propina do petrolão.
Maranhão, em sua decisão, diz que o Conselho só pode tratar da suspeita da mentira, não da propina.
A ação do presidente interino da Casa se encaixa na estratégia do grupo de Cunha, que quer aplicar uma pena mais branda do que a cassção –apenas uma advertência ou suspensão. O argumento será o de que não cabe uma punição tão rigorosa como a perda do mandato em resposta à omissão de Cunha da existência de suas contas na Suíça. (Folha)

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