sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Dono da droga avaliada em R$ 2 mi era quem fornecia crack para toda São Luís

As investigações da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc) concluíram que Antônio Pereira Silva, de 61 anos, preso por tráfico de drogas na última quarta-feira (3), no Conjunto do Cohaserma, era quem fornecia crack para as “bocas de fumo” de toda a São Luís e também para alguns municípios da Baixada Maranhense. De acordo com o superintendente da Senarc, delegado Carlos Alessandro, Antônio é padrasto de Alexandro Balbino Balbuena, que chefiava o tráfico de crack no Mato Grosso e está preso, desde 2004, no Presídio Federal daquele estado.
Para o delegado Carlos Alessandro, Antônio Pereira é o “cabeça”, no Maranhão, de um grupo que seria uma ramificação do bando existente no Mato Grosso. Natural da cidade mato-grossense de Cárcere, Antônio já mora em São Luís há pelo menos um ano e, ainda segundo o superintendente, durante todo esse tempo ele praticava o tráfico de crack. “Nós acreditamos que Antônio veio para São Luís a fim de fortalecer o tráfico de crack no Maranhão; e, nesse período, já estava distribuindo a droga. Mas essa apreensão que fizemos seria a maior que ele iria receber”, disse Carlos Alessandro.
Quando foi preso em sua residência, no Cohaserma, Antônio estaria em companhia de sua mulher, Luíza Balbino Balbuena, 53, mãe de Alexandro. Ela, que também teria passagem por tráfico de drogas, não foi conduzida porque não devia mais à justiça. “Nós tínhamos um mandado de prisão somente contra Pereira”, pontuou o superintendente.
O crack que iria ser entregue para Antônio Pereira estava acondicionada em 119 tabletes que, após pesados, totalizaram algo em torno de 130 quilos. A droga foi apreendida em poder de Osvaldo Batista Junior, de 52 anos, natural de São Paulo; e de Marlon Henrique, 21, natural do Mato Grosso. A dupla, que servia “mula” – pessoas contratadas para transportar drogas –, iria receber ao menos R$ 50 mil pelo serviço, que seria dividido entre eles. “Osvaldo, por estar transportando uma quantidade maior da droga, iria receber a maior parte do dinheiro. Eles não falaram a quantia certa, mas comentaram esse valor”, contou o delegado Carlos Alessandro. (JP)

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