“Na tribuna, a parlamentar manifestou indignação contra a cultura do estupro no país.”
A deputada federal Eliziane Gama (PPS) manifestou indignação nesta terça-feira, dia 04 de abril referente aos dois casos de estupro ocorridos nas dependências da Universidade Federal do Maranhão em menos de uma semana.
No Plenário da Câmara dos Deputados, a parlamentar pediu apoio da Polícia Federal nas investigações que estão sendo feitas pela Polícia Civil do Maranhão, já que se trata de uma instituição federal. Ela lamentou que a mulher seja vítima de violência em locais onde deveria estar segura.
“Quero manifestar a nossa indignação com o aumento, de forma sistemática, da violência contra as mulheres em todo o Brasil. Precisamos lutar pelo fim da cultura do estupro no país. Nós do Maranhão estamos vivenciando um momento estarrecedor, de revolta e de indignação, porque temos percebido que a violência contra a mulher acontece, em sua maioria, em um ambiente onde, em tese, ela deveria estar segura — dentro de casa, junto à família, e, hoje, de forma grave, dentro das escolas e das universidades”, enfatizou no Plenário da Câmara dos Deputados.
Eliziane se solidarizou com as vítimas e rechaçou a cultura do estupro no país e todo ato de violência contra a mulher. Na avaliação da deputada, é necessário trabalho de conscientização para assegurar a dignidade, o respeito e o fim da violência contra a mulher.
“É preciso investir em policiamento dentro das universidades e na urbanização das cidades universitárias. Não podemos aceitar que as nossas mulheres tenham medo de ir para a escola ou para a universidade, sob o risco, infelizmente, de serem violentadas”, disse.
De acordo com o Fórum Maranhense de Mulheres, dois casos de estupro foram registrados durante o ano de 2016 nas dependências da universidade e em menos de quatro dias estes dois casos.
“Foram registrados, no ano passado, dois estupros dentro da Universidade Federal do Maranhão e no espaço de menos de 1 semana, houve mais dois casos de estupro de jovens dentro da universidade. É uma situação inaceitável. Infelizmente, esse não é um problema apenas do Estado do Maranhão. Há registros também em outras universidades pelo Brasil afora”, lamentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário