quinta-feira, 19 de março de 2020

Carlos Madeira defende suspensão das eleições municipais de 2020




O pré-candidato a prefeito de São Luís, Carlos Madeira, do Solidariedade, foi o primeiro do País a defender a suspensão das eleições municipais de 2020, em virtude da pandemia do coronavírus.

A economia para os cofres públicos com a suspensão das eleições giraria em torno de R$ 8,8 bilhões de reais entre despesas com o Fundo Eleitoral para partidos políticos e custos da Justiça Eleitoral.

– Acho prudente a completa reformulação do calendário eleitoral, com a suspensão das eleições deste ano. Esse assunto somente poderá ser tratado por norma constitucional, mas uma Emenda à Constituição pode ser encaminhada ao Congresso para modificar a Constituição Federal e
prorrogar os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores por 6 meses – Defendeu Madeira através de sua conta no integram.

A sugestão do pré-candidato e Juiz Federal aposentado é que o pleito de 2020 seja adiado para o primeiro semestre de 2021.

Além do adiamento das eleições, Carlos Madeira propôs que os recursos do Fundo Eleitoral – cerca de R$ 3,8 bilhões de reais – sejam usados pelo Ministério da Saúde para o combate ao coronavirus.

– Sou favorável, também, à realocação dos recursos de fundo partidário para os órgãos de saúde do País. Neste momento dramático vivido pelo País, todos os esforços e recursos financeiros devem ser voltados para proteger a saúde das pessoas, sobretudo das pessoas mais pobres – acrescentou.

Com uma vida financeira estabilizada após 35 anos de carreira na Magistratura Brasileira, o Juiz Federal aposentado a sensibilidade humana e social de Carlos Madeira, fala mais alto que qualquer
interesse pessoal, revelando uma postura diferenciada dos demais candidatos e políticos tradicionais.

Questionado pela reportagem da Central de Notícias sobre sua proposta de adiamento das eleições de 2020 para 2022, Carlos madeira apresentou a seguinte justificativa:

Segundo o Ministério da Saúde, o pico dessa tragédia ocorrerá em 20 semanas, ou seja, no mês de agosto ou no mês de setembro. Em seguida  teremos ainda, segundo as autoridades da saúde, um período de rescaldo, que pode ser de muita dor; de luto em muitas famílias…

Parece mais prudente rever o calendário eleitoral. Coloco esse tema para reflexão de todos.

Alguns riscos existem: a queda violenta de arrecadação pode deixar o País sem recursos para enfrentar a pandemia do coronavirus; a justiçaeleitoral pode ficar sem recursos para custear as eleições – algo em torno de R$ 5 bilhões de reais; a sociedade ficar sem representantes legítimos, pois somente os nomes já conhecidos estarão no cenário das disputas majoritárias e proporcionais; ocorrer um vácuo de poder, caso não haja a reformulação do calendário eleitoral agora.

Embora seja clichê, sabemos que situações excepcionais exigem tratamentos excepcionais.

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