segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Advogado coagiu vigilante, diz OAB

O presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, Luís Antônio Pedrosa, afirmou que, segundo a família do vigilante João Nascimento Gomes, foi seu advogado quem o coagiu a assumir a autoria do crime que vitimou o assessor jurídico Brunno Matos.
A intenção era a de que, se não confessasse o crime, o vigilante não teria advogado que o defendesse e que, ao assumir a morte de Brunno, receberia uma pena mais branda. O cumprimento da pena em unidade fora do Complexo de Pedrinhas também teria sido negociada. A reportagem procurou o advogado de João Gomes, mas não foi encontrado ara comenta o caso.
Pedrosa explicou ainda que a família do vigilante tinha o interesse em mudar de advogado. “A mãe me informou que eles não querem mais esse advogado. Agora nós vamos apurar essa versão e indicar outro advogado, em se confirmando este fato”.
A coação teria ocorrido dentro do carro do advogado, pouco antes de João Gomes prestar depoimento ao delegado Márcio Dominici. “Eles (a família) disseram que o vigilante desceu no carro nervoso e sem saber o que dizer, assumiu a culpa.”
O presidente da comissão da OAB, afirmou também que não há nenhuma prova contra João Gomes, apenas sua conissão.
Se confirmada a tese apresentada pela família do vigilante, a suspeita do crime voltam-se para Carlos Humberto Marão Filho (já detido) e o universitário Diego Polary.
Na semana passada, em entrevista a uma rádio, o pai de Brunno, Rubem Soares, contestou a apresentação espontânea do vigilante como autor do crime. 
Na sexta-feira (17) o pai de Diego, o DJ Claudinho Polary emitiu uma nota de repúdio por meio de um perfil numa rede social. Ele alega inocência do filho e negou que estivesse planejando uma fuga. No mesmo dia, após as novas informações do caso, a SSP criou uma comissão formada por quatro delegados para presidir acompanhar o inquérito. (Tvguara)

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