quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Eliziane pede proteção para a família de vigilante e defende que MP acompanhe investigações

"CDHM ouvirá mãe de vigilante que confessou autoria da morte do advogado Brunno"

Atendente ao pedido da deputada Eliziane Gama (foto) o presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias (CDHM), deputado Bira do Pindaré (PSB) ouvirá o depoimento da mãe do vigilante que confessou a morte do advogado Brunno. Na semana passada, Eliziane Gama encaminhou solicitação pedindo que a comissão ouça em caráter de urgência os parentes do vigilante.
A reunião ordinária da comissão na manhã desta quarta-feira, dia 22 de outubro contou com a presença do advogado Rafael Sauaia, que integra a defesa do vigilante João José Nascimento Gomes que assumiu de forma inesperada a autoria do assassinato do advogado Brunno Eduardo Matos Soares, de 29 anos, morto a facadas no dia 6 de outubro após a festa de comemoração do senador eleito Roberto Rocha (PSB).
“Temos muitos questionamentos, como por exemplo, a faca que ainda não foi periciada. Acredito que muitas provas ainda podem e precisam ser colhidas. Ontem, no depoimento o vigilante afirmou que foi coagido a confessar o crime, e isto precisa ser apurado”, relatou o advogado.
Eliziane Gama defendeu que o Ministério Público Estadual também acompanhe as diligências e investigações para que o inquérito tenha resultados mais seguros.
“Nós fizemos a solicitação através da Comissão de Direitos Humanos para que novas diligências possam ser requisitadas pelo Ministério Público, obviamente que o inquérito foi fechado mais cabem novas diligências por parte do Ministério Público, para dar muito mais segurança a esse inquérito e termos um resultado diferenciado na Justiça, porque não se pode julgar um caso sem efetivamente exaurir todos os depoimentos e oitivas”, defendeu.
Eliziane esclareceu que o pedido foi feito diante da denúncia recebida por ela de que a família do vigilante estaria sendo coagida. “Encaminharemos pedido de proteção a família, porque recebemos a informação de que a família do vigia acabou sendo coagida para que ele viesse a admitir a autoria desse crime”, relatou.

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