quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Operação Lava Jato: Judiciário do MA vai julgar Roseana

Roseana Sarney está mais que envolvida no caso dos precatórios e terá que se explicar no judiciário do Maranhão. O ministro Luis Felipe Salomão, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), enviou para a Justiça maranhense o caso em que Roseana Sarney foi envolvida, a partir da delação de Alberto Youssef, na Lava-Jato. Embora o caso em que Roseana é ré não tenha nada a ver com Petrolão, mas com irregularidades no pagamento de precatórios, no valor de 4 milhões de reais.
A decisão de Salomão não significa, porém, que todos os casos envolvendo políticos sem foro privilegiado irão necessariamente para os estados de origem do político ou mesmo para onde o eventual crime foi cometido.
Se o STJ avaliar que exista conexão de provas entre o processo do político e o Petrolão, a ação continua nas mãos de Sergio Moro.

Entregando o jogo

Em delação premiada à Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef, principal alvo da Operação Lava Jato, afirmou que pagou, em 2013, propina de 4 milhões para João Abreu, então chefe da Casa Civil do governo Roseana para viabilizar o pagamento de um precatório de R$ 113 milhões da empreiteira.
Para liberar o pagamento, na frente de outros títulos dessa natureza, assessores de confiança de Roseana teriam cobrado propina. O precatório no valor de R$ 113 milhões seria vendido por R$ 40 milhões, e o governo do Maranhão participaria da negociação, por meio de um fundo de investimentos e pagamento de propina.
Na delação, Youssef afirmou ainda que Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro de Cidades Mário Negromonte, e Rafael Ângulo Lopes – carregadores das malas do esquema-e uma terceira pessoa levaram duas parcelas de R$ 800 mil reais do montante.
O doleiro contou também que ele mesmo levou outra parcela de R$ 1,4 milhão “o qual ele entregaria na data em que foi preso”, em um hotel em São Luiz (MA), no dia 17 de março de 2014. O doleiro afirmou não saber se João Abreu consultou a então governadora Roseana Sarney, que já não mais goza de foro privilegiado. Youssef diz, porém, que o chefe da Civil afirmou ser interesse do Estado “pagar essa dívida”.

Um comentário:

  1. Isso é só distração, estamos vendo o mais vendido, relendo o que já foi lido! Nem situação ou oposição têm nada para oferecer ao povo brasileiro, à justiça econômica e social. Aí ficam nessa nefasta disputa! Participes da nova guerra fria! E o Judiciário reacionário como sempre fica apoiando a agenda política dos seus pares reacionários. E a OAB ainda colonizando com o discurso da "igualdade"... Aff
    #escravidão #SesituaPresidentedaOAB! #‎Questionamentodehoje‬: Como lidar com reacionários, com pessoas que se apossam da coisa pública para impor suas ideologias e prevaricar?
    "Somos um só Brasil. Queremos uma nação de iguais", claro que essa frase absurda e reacionária partiu do reacionário presidente da Ordem dos Advogados do Brasil! Não senhor presidente, não somos um só Brasil temos diferenças geológicas, ideológicas, religiosas, regionais, culturais (...). Qual seria a igualdade o senhor quer impor? Definitivamente não queremos uma nação de iguais! Queremos uma nação que respeite a pluralidade e as garantias da nossa Constituição plural!

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