sábado, 29 de julho de 2017

Presa quadrilha acusada de roubar cargas no Maranhão

O Departamento de Combate a Roubo de Cargas (DCRC), da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), desarticulou, na quarta-feira (26), uma quadrilha especializada em assalto a cargas nas rodovias que cortam o Maranhão, sobretudo contra a Souza Cruz, que transporta caixas de cigarros. Dentre os capturados, três são funcionários da empresa, sendo que o bando é liderado por Raimundo Ferreira Barros, o “Neto de Davinópolis”, de 52 anos. 
Durante a apresentação da quadrilha, ocorrida no auditório do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), na capital maranhense, na tarde de ontem (27), o delegado Augusto Barros, chefe do DCRC, explicou que entre dezembro de 2016 e junho deste ano, os suspeitos causaram um prejuízo de mais de R$ 3 milhões à Souza Cruz, cujos caminhões eram atacados, mesmo com um esquema forte de segurança, nas rodovias, por bandidos portando armas de grosso calibre, como fuzis e metralhadoras. 
Segundo Barros, os criminosos agiam, sobretudo, nas regiões de Imperatriz e Grajaú, sendo que cooptavam funcionários da empresa para facilitar os assaltos. Sendo assim, depois de seis meses de investigação, a Seic identificou três membros da Souza Cruz que teriam colaborado com os assaltantes, sendo identificados como André Fernando Nunes Pimentel, Leôncio Cássio de Oliveira Silva e Francisco Oliveira Lima Filho, o “Lourinho”. Os primeiros foram demitidos recentemente e o último ainda atuava na empresa, conforme o delegado. 
Os demais presos na operação da Seic foram, além do líder, “Neto de Davinópolis”, Aleciano dos Santos Reis, Raimundo Ferreira Barros Júnior e Gilberto Raimundo de Farias. Eles foram encontrados em situações distintas, em incursões registradas em São Luís, Itapecuru-Mirim e Grajaú. Augusto Barros frisou que há indícios de ao menos 10 assaltos cometidos pela quadrilha, com a abertura de cinco inquéritos na Superintendência de Investigações Criminais. 
Tiago Bardal, titular da Seic, disse na entrevista coletiva que o objetivo, agora, é prender os receptadores e promover o sequestro dos bens dos integrantes do bando. ( Com Informações do JP)

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