Bem antes de ser alvo da polícia por suspeitas de fraude na venda de ingressos para a Copa do Mundo, a Match já havia sido alvo de um firme questionamento por parte de Flávio Dino. A movimentação da empresa chamou sua atenção quando ele era presidente da Embratur, no ano passado.
Em junho de 2013, Flávio encaminhou um ofício ao Ministério da Justiça apontando problemas que poderiam estar relacionados à Match. A companhia teve a exclusividade dos direitos de venda de pacotes de hospitalidade no Mundial.
Após demonstrar que o preço das diárias de hotel para a Copa estava bem acima do normal, Flávio Dino concluiu ser provável que a Match “esteja praticando comissões de intermediação muito acima do que costuma ser praticado no mercado turístico, em detrimento dos direitos dos potenciais consumidores”.
Na ocasião, Flávio Dino ressaltou que os consumidores tinham “o direito, no mínimo, a informações adequadas e claras, além da proteção contra eventuais práticas abusivas”.
Agora, a polícia suspeita da existência de um esquema de venda ilegal de ingressos e pacotes em quatro Copas do Mundo. A Match é suspeita de liderar o esquema. (Blog Maranhão da Gente)
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