Será lançada neste sábado, no espaço Assunção Eventos, na cidade de Caxias, a obra ‘Cartografias Invisíveis – Saberes e Sentires de Caxias’. A publicação do livro, ricamente ilustrado em papel couchê, de 500 páginas, é o ponto alto da comemoração do 18º aniversário da Academia Caxiense de Letras.
Produto de um ano de trabalho, do qual participaram vários pesquisadores, ‘Cartografias Invisíveis’ é uma obra que junta e reconta a história da Princesa do Sertão a partir dos aspectos econômico, político, geográfico, histórico, artístico, literário e cultural do município. O ousado projeto, agora tornado realidade, se propõe a servir de fonte para estudantes, pesquisadores e demais interessados no denso acervo caxiense através de uma linguagem diferenciada, clara e didática, mas respeitando “os conceitos e termos técnicos de cada disciplina”, como realça o acadêmico Jamil de Miranda Gedeon Neto na apresentação do livro.
Organizada pelos historiadores Isaac Sousa e Renato Meneses e o jornalista Jotônio Vianna, a obra se estende pela economia, geografia, política, literatura, música, arte, arquitetura, urbanismo, esporte e personalidades que deram e dão projeção a Caxias. A publicação é fruto da Lei de Incentivo à Cultura no estado do Maranhão, com a chancela da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão e patrocínio oficial da Companhia Energética do Maranhão (CEMAR).
Para o desembargador e acadêmico Jamil Gedeon, “Cartografias Invisíveis – Saberes e Sentires de Caxias é uma obra orientada por um pensamento histórico. Não o pensamento que busca ‘fixar um passado’, mas sim o compromisso de refletir sobre as (trans) formações que a sociedade passa no tempo. A sociedade está em constante devir, e vai continuar devindo, transformando-se, e, por conseguinte, sua cartografia continuará a se alterar. Então, o que este livro traz de especial é menos o seu conteúdo – que um dia (como saber?) pode se tornar obsoleto, como outros já se tornaram – e mais a sua atitude diante do trabalho de construção do conhecimento. Um trabalho que aqui se mostrou múltiplo, integrador, colaborativo, aberto, criterioso e competente”.
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