segunda-feira, 23 de março de 2015

Promotoria pede 2 anos de prisão para presidente do Barcelona por caso Neymar

A promotoria anticorrupção da Espanha pediu dois anos de prisão para o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, e sete anos para seu antecessor, Sandro Rosell, por supostos crimes fiscais na contratação do atacante brasileiro Neymar, informaram nesta segunda-feira fontes judiciais.
A promotoria, que também pediu uma multa de 22,2 milhões de euros para o clube, atribui um delito fiscal a Bartomeu, assim como dois delitos fiscais e um societário a Rosell e três delitos fiscais ao Barcelona.
Os pedidos de pena foram apresentados depois que, em 13 de março, o juiz Pablo Ruz decidiu enviar os casos de Bartomeu e Rosell a julgamento, depois de concluir a instrução pelas supostas irregularidades fiscais na transferência de Neymar.
O magistrado da Audiência Nacional, principal instância penal espanhola, considerou que o clube, Rosell e Bartomeu podem ter incorrido em três crimes contra a Fazenda pública.
O juiz Ruz calculou em 83,3 milhões de euros a quantia paga pela contratação do atacante brasileiro em 2013, o que, segundo ele, "eleva a mais de 13 milhões de euros o valor da suposta fraude" ao fisco espanhol.
De acordo com Ruz, os diferentes contratos utilizados na operação complexa "pretendiam acobertar ou ocultar o que na realidade constituíam um custo maior para o FCB", com o objetivo de "evitar ou atenuar de maneira sub-reptícia o pagamento à Fazenda Pública" dos impostos correspondentes à operação.
A situação judicial pode prejudicar Bartomeu, candidato a um novo mandato de presidente do Barça nas eleições previstas para o meio do ano.

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