sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Cutrim destaca operação da PF e pede reabertura do caso Décio Sá

Deputado Raimundo Cutrim
O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) destacou, na sessão da última quinta-feira (19), a operação da Polícia Federal que resultou na prisão de ex-gestores públicos e na condução do ex-secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad. Cutrim pediu também a reabertura do caso do assassinato do jornalista Décio Sá.
Na avaliação de Raimundo Cutrim, o assunto virou notícia em destaque na imprensa, mas sem repercussão em plenário. “É um fato realmente de interesse público, não só do Legislativo, mas como também da população de um modo geral. E aqui, evidentemente, não estou acusando A, B, ou C. Estamos falando aquilo que a imprensa está publicando. São fatos, a princípio, que têm início, meio e fim”,afirmou.
Segundo Cutrim, o ex-secretário de Segurança Aloísio Mendes e a TV Mirante tentaram, na época, atribuir participação dele no assassinato de Décio e depois que era grileiro e agiota. Além disso, desafiou a Justiça e o Ministério Público que provassem o contrário.
“Como agora eles estão trabalhando em cima das OSCIPs, por que o Dr. Veloso, que foi promotor de Justiça muito atuante, tanto lá em Imperatriz como em outros lugares, juntamente com o Ministério Público Federal, por que não faz uma investigação nos convênios com as prefeituras, aquelas que eram exclusivas para lavar dinheiro público?”, pediu.
De acordo com o parlamentar, o então deputado Marcelo Tavares, seis meses antes das eleições, mostrou no Diário Oficial que R$ 10 milhões foram repassados para o município de São Luís, fundo a fundo. “Então, se realmente o Ministério Público, o Poder Judiciário e a Polícia Federal quiserem apurar, então vamos verificar os convênios com as prefeituras, principalmente da verba da saúde”, garantiu.
Raimundo Cutrim afirmou que ele pediu, antes de assassinarem o Décio Sá, uma CPI para apurar o que o jornalista publicou em relação à transferência irregular de recursos.
O deputado voltou a pedir a reabertura do caso Décio, sob a alegação de que o mandate ainda está livre. “É como eu disse: há uma conivência da Justiça, do Ministério Público e da própria Secretaria de Segurança, tanto a passada como agora, para não querer reabrir, porque quem matou o Décio Sá, pelo que se sabe ainda, não está preso. Só se sabe quem matou e quem morreu. E quem mandou? Eles não disseram que foi o Cutrim? Então, vamos reabrir o caso, para que se volte a investigar”, desafiou.

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